Oiii... Hoje está fazendo um mês que criei o blog \o/... e até o momento temos 30 seguidores :)
Resolvi postar para vocês um texto que escrevi sobre O Ato de Escrever
Minha inspiração é completamente volátil. Um dos meus poemas favoritos, escrevi em um devaneio durante uma aula de algoritmos (nem pergunte o que é isso), outro, dentro da circular no caminho para a Universidade. Tenho poesias que expressam exatamente o que estou sentindo e outras que mostram o oposto.
Resolvi postar para vocês um texto que escrevi sobre O Ato de Escrever
Minha inspiração é completamente volátil. Um dos meus poemas favoritos, escrevi em um devaneio durante uma aula de algoritmos (nem pergunte o que é isso), outro, dentro da circular no caminho para a Universidade. Tenho poesias que expressam exatamente o que estou sentindo e outras que mostram o oposto.
Agora
as palavras me surgem nos dedos, mas com frequência, param em minha cabeça e se
recusam a percorrer o caminho até eles. Quando estou escrevendo uma história,
vez ou outra os personagens me acordam durante a noite e me obrigam a
modelá-los um pouco mais. No dia seguinte eu tento encontra-los e eles me
ignoram, se fazem de surdos-mudos, fingem estar dormindo.
Buscar
inspiração é quase uma caçada. Posso vagar horas no vazio. E quando encontro,
ela pode tornar-se líquida e esvair-se pelos dedos. As palavras ficam
inquietas, não querem se organizar no papel. As letras brincam de roda.
Surpreendo-me
recitando frases. As construções vão subindo do coração feito bolhas de sabão.
Explodem por toda parte, pintando de arco-íris o que era apenas branco. As
nuvens no fundo da mente, enfim se desprendem em uma chuva reconfortante,
tornando a mente árida, terreno fértil. A
tinta vermelha corre mais viva embaixo da pele, como se fosse ela a marcar o
papel.
Desprendo-me
do tempo, esqueço onde estou, passo a viver dentro de minhas próprias criações.
Modifico o espaço e me deixo ser modificada por ele. Até que é necessário
acordar, voltar para o outro lado. Também é preciso olhar de fora, ou fechar os
olhos por um tempo antes de voltar a mergulhar. Assim podemos enxergar mais nitidamente
algo que já se tornara tão familiar, a ponto de nem percebermos mais.
E
vou construindo assim minhas composições. Colocando um pouco de mim e absorvendo
um tanto da personalidade que o texto se apodera sozinho. Esforçando-me ao
máximo para criar e recepcionando histórias que correm atrás de mim. Dando vida
a novos seres e revelando os mais complexos detalhes da existência humana.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirIsso que dá deixar o e-mail logado e sair, comentários que devem ser apagados kkkkk
ExcluirNossa! Que texto lindo! Amei!!!
ResponderExcluirObrigada Célia...
ExcluirBeijos