Curiosidades sobre a escritora Anna...
Comecei a me expressar no papel no início da adolescência. As ideias começaram a surgir e a vontade de escrever só aumentava. Na sétima série, com 12 anos, passei uma situação muito desagradável com o assunto e (como eu já não estava muito bem, fiquei tão triste, que passei anos sem escrever absolutamente nada).
Era maio, e a professora de literatura pediu para escrevermos um texto descrevendo a mãe. Fiz o que ela pediu, do meu jeito. Quando recebi o trabalho corrigido, estava esperando um parabéns, pois sempre fazia esse tipo de trabalho com todo cuidado e carinho. Tive uma surpresa no mínimo desagradável. Havia letras grandes escritas em vermelho, mas não era Parabéns, era uma frase bem maior, que dizia “O Texto deveria ser escrito pelo próprio aluno, esse era um exercício de produção textual”. Fiquei pensando o que minha professora achava ao meu respeito (o texto nem estava tão bom assim). Fui falar com ela, mostrei o trabalho e disse que eu mesma tinha escrito. Ela mal me olhou e disse apenas um “Está bem” que mais soou como “Até parece”.
Não sei exatamente porque aquilo me frustrou tanto, deveria ter ficado feliz por meu texto ter ficado bom. Eu tinha 12 anos, e disse para mim mesma que pararia de escrever. Parei realmente e, com o passar dos dias, isso se tornou o natural para mim.
Anos depois, estudando em outro lugar, fiquei sabendo de um concurso de poesias para autores e intérpretes. Não sei se foi minha paixão por atuar que me impulsionou, mas resolvi participar. Meu novo professor de português aprovou a ideia imediatamente, leu minhas poesias e me incentivou a continuar.
Não parei mais de escrever, apesar de fazer isso com menos frequência agora.
Escrever é uma arte e uma paixão, mas é algo que precisa ser alimentado para desabrochar. Por nós mesmos, através da prática e por um leitor, ao fazer uma crítica construtiva.
Comecei a me expressar no papel no início da adolescência. As ideias começaram a surgir e a vontade de escrever só aumentava. Na sétima série, com 12 anos, passei uma situação muito desagradável com o assunto e (como eu já não estava muito bem, fiquei tão triste, que passei anos sem escrever absolutamente nada).
Era maio, e a professora de literatura pediu para escrevermos um texto descrevendo a mãe. Fiz o que ela pediu, do meu jeito. Quando recebi o trabalho corrigido, estava esperando um parabéns, pois sempre fazia esse tipo de trabalho com todo cuidado e carinho. Tive uma surpresa no mínimo desagradável. Havia letras grandes escritas em vermelho, mas não era Parabéns, era uma frase bem maior, que dizia “O Texto deveria ser escrito pelo próprio aluno, esse era um exercício de produção textual”. Fiquei pensando o que minha professora achava ao meu respeito (o texto nem estava tão bom assim). Fui falar com ela, mostrei o trabalho e disse que eu mesma tinha escrito. Ela mal me olhou e disse apenas um “Está bem” que mais soou como “Até parece”.
Não sei exatamente porque aquilo me frustrou tanto, deveria ter ficado feliz por meu texto ter ficado bom. Eu tinha 12 anos, e disse para mim mesma que pararia de escrever. Parei realmente e, com o passar dos dias, isso se tornou o natural para mim. Anos depois, estudando em outro lugar, fiquei sabendo de um concurso de poesias para autores e intérpretes. Não sei se foi minha paixão por atuar que me impulsionou, mas resolvi participar. Meu novo professor de português aprovou a ideia imediatamente, leu minhas poesias e me incentivou a continuar.
Não parei mais de escrever, apesar de fazer isso com menos frequência agora.
Escrever é uma arte e uma paixão, mas é algo que precisa ser alimentado para desabrochar. Por nós mesmos, através da prática e por um leitor, ao fazer uma crítica construtiva.
“Às vezes os sonhos nos fazem acordar um pouco mais para nossa realidade”
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